A mulher faminta

Capa de A mulher faminta

História de amor que vai ganhando ares de thriller à medida que conhecemos Mayra e Lorna, antípodas femininas na trajetória de um redator de obituários. Nada impedirá o passado de retornar em looping, feito o filme de zumbi que se repete infinitamente no apartamento onde, também já sabemos de entrada, há alguém morto escondido. Em A mulher faminta, camadas de ficção se sobrepõem numa narrativa que expõe ainda o atordoamento de uma geração diante da liquidez de sua época – a liquidez, talvez, do próprio amor: essa cólera que também floresce em tempos de apatia.

A mulher faminta, de Tiago Germano (editora Moinhos, 228 págs.)

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