P ensamentos uniformes, comportamentos programados, regimes de exceção, controle social, experiências genéticas e a luta por uma sobrevivência cada vez mais em risco pelo desrespeito à natureza estão em O ano do dilúvio, romance pós-apocalíptico da canadense Margaret Atwood. Se todos os elementos de uma distopia estão encadeados na surpreendente trama criada pela celebrada autora de O conto da aia, o futuro em que a história se situa não parece tão distante da atualidade. O ano do dilúvio é o segundo de uma trilogia que começa com Oryx e Crake e se encerra com MaddAddão, e retorna às livrarias com novo projeto gráfico de capa.
O ano do dilúvio, de Margaret Atwood (Rocco, 472 págs.)