D epois de O outro lado do tabuleiro e O caso do elefante dourado, Eliane Ganem retorna com seu consagrada personagem Tide em As treze chaves, recém-lançado pela Record.

Na noite de Ano-Novo em Copacabana, Tide ganha uma bolsa peruana. Nela, encontrará uma chave que a levará para Machu Picchu. Após alguns dias, ela recebe uma misteriosa encomenda contendo um mapa do Vale Sagrado dos Incas, mais doze chaves semelhantes àquela que achou na bolsa peruana, passagens para o Peru e um simples convite, dizendo apenas: Traga as chaves e boa viagem! Este é só o início de um livro que prende a atenção dos leitores do início ao fim, de um só fôlego. Leia a seguir os comentários que nossa resenhista-mirim, Madu Dunker, fez sobre a obra:

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O livro trás a personagem Tide, uma senhora aposentada com um grande gosto para  história de aventuras. Depois de ser presenteada pelo ex-marido com uma misteriosa bolsa peruana, mais ação é adicionada a sua pacata vida. No presente, ela achou uma chave. Depois, pelo correio, chegou um mapa do Vale Sagrado dos Incas e sem entender direito o que estava acontecendo – ou por que motivo lhe mandaram uma bolada em dinheiro e passagens de avião – ela parte para Machu Picchu. Contrariando principalmente seu filho, o qual acreditava que tudo não passava de uma grande coincidência ou da imaginação de sua mãe.

É claro que os perigos não se resumem apenas às florestas e ao desconhecido, ainda há aqueles que fariam de tudo para pôr as mãos nas chaves do tesouro. Envolvida com xamãs, tesouros, assassinatos, tráfico de drogas e coisas que ninguém parece poder explicar Tide começar a  se questionar se preferia ou não a mesmice da vida que levava antes do presente de ano novo.

As treze chaves, de Eliane Ganem [Galera Record, 160 págs., R$ 35]

Avaliação: pena-01   [bom]

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Madu Dunker tem 11 anos, é estudando em Iguape/SP e adora livros

 

 

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