A bela Helena

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T alita é uma mulher madura que tem uma vida confortável, mas vive sozinha e se assusta com a velhice. Às vésperas de completar 60 anos, para que as lembranças não se percam, ela começa a escrever. Helena é seu alter ego, um personagem que constrói para si. Através dessa outra mulher Talita recorda o abandono pela mãe, o sequestro do filho pelo próprio pai, uma tentativa de suicídio, a paixão por Laerte, homem de caráter duvidoso que conheceu na adolescência e que, entre idas e vindas, ocupa um lugar especial em sua vida. Helena é também uma forma de reescrever a própria história – e criar um desfecho melhor.

A bela Helena, de Miriam Mambrini (7 Letras, 212 págs., R$ 45)