T udo começa com uma visão: Barrett Meeks acaba de perder mais um amor; ele atravessa o Central Park, quando se vê, repentina e inexplicavelmente, inspirado a erguer os olhos para o céu, onde uma luz pálida e translúcida parece encará-lo de uma forma nitidamente divina. Embora não acredite em visões — ou em Deus —, Barrett é incapaz de negar o que presenciou.
Ao mesmo tempo, Tyler, irmão mais velho de Barrett e músico viciado em drogas, tenta em vão escrever uma canção de amor para Beth, sua noiva, que está gravemente doente. Tyler, no entanto, não deseja compor uma mera balada, mas sim uma expressão duradoura de seu amor eterno.
Um livro escrito com uma linguagem eletrizante de Cunningham, mais conhecido por seu romance As horas, uma obra compassiva e emocionante.
A rainha da neve, de Michael Cunningham [Bertrand Brasil, 252 págs, R$ 35]
Avaliação: 
[muito bom]
