D e acordo com a última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, a classe D e E tinham o maior percentual de pessoas que não gostavam de ler (29%) e a menor porcentagem entre os que gostavam de ler (25%). Essa é uma realidade que o escritor Sacolinha (foto) tenta mudar diariamente. Com mais de 20 anos de carreira e dez livros publicados entre romances, livros de contos e crônicas, o autor lançou em 2005 seu primeiro livro, Graduado em marginalidade. Recentemente, lançou a coletânea Entre amar e morrer, eu escolho sofrer – Um conto da pandemia, pela editora Todavia. Agora lança pela Vasto Mundo Onde estavam os meus olhos? – Ainda sobre Leveza, com 15 crônicas escritas a partir do conceito “skin in the game”, ou seja, o autor viveu o que registrou. Sacolinha mostra maisuma vez uma visão de mundo provocativa e com fortes críticas sociais. O livro trata também de temas como naturopatia e educação financeira.

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Demon Slayer – Kimetsu No Yaiba foi o mangá mais vendido do Japão em 2019, com mais de 12 milhões de cópias, e o segundo mais vendido da Shueisha, atrás apenas de One Piece. Adaptado no mesmo ano para anime, rapidamente conquistou o coração dos otakus brasileiros, ganhando um longa no ano seguinte e já com a terceira temporada do anime garantida. Pensando nisso, a Editora Panini, líder mundial do setor de publicações, prepara o lançamento de Demon Slayer – Edição Especial #20.

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Vencedor dos prêmios Fernando Namora 2020 e o Pen Clube Narrativa 2020, A luz de Pequim, de Francisco José Viegas, ganha edição aqui no Brasil pela Gryphus e o autor é um dos nomes que compõem a comitiva portuguesa na Bienal do Livro de São Paulo. O escritor participará de duas mesas na Bienal, a primeira com Ruy Castro e a segunda com André Magalhães. Ele também lançará o novo livro no Rio de Janeiro na Janela Livraria em 13 de julho, que também contará com a presença de Ruy Castro.

 Viegas tem uma sólida carreira literária, tanto como escritor quanto como editor – ele é editor da Quetzal em Portugal desde 2009, é também diretor da revista Ler e já foi diretor da Casa Fernando Pessoa – além de ter publicado alguns livros no Brasil.

 O escritor oferece aos leitores um romance policial fora dos padrões, apresentando uma narrativa introspectiva e por vezes sombria, em que descreve a sociedade portuguesa de forma crua e sem floreados. Aos 60 anos, Jaime Ramos, personagem recorrente em sua obra, se tornou um inspetor veterano da Polícia Judiciária da zona do Porto e se depara com a passagem do tempo e a efemeridade da vida.

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O Programa Fábricas de Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciado pela POIESIS, chegou ao município de Osasco no dia 15 de junho. O espaço já está aberto e com diversas atividades culturais que irão ocorrer ainda neste mês. No dia 22 de junho, a partir das 14h, a contadora de histórias Danuza Novaes apresenta Cacuriás: Brincadeiras Encantadas. Com o seu repertório autoral com músicas e brincadeiras interativas, Danuza pretende possibilitar a troca de aprendizado sobre o Cacuriá, uma manifestação cultural do Maranhão, de forma a valorizar a cultura brasileira entre a criançada. Já no dia 23 de junho, às 14h, a equipe de biblioteca promove a atividade Encontro com a autora Cidinha da Silva, um bate-papo com a autora do premiado Um Exu em Nova York e o infanto-juvenil Os nove pente da África.

Em junho, aprendizes e arte-educadores das Fábricas das zonas Norte, Sul e Diadema realizam a Mostra de Processos, evento que reúne alguns dos projetos desenvolvidos ao longo do 1º semestre de 2022 nos ateliês de formação artística e nas trilhas de formação cultural (curta e longa duração). Após dois anos com edições online, a mostra deste semestre marca o retorno das apresentações presenciais nas unidades das Fábricas de Cultura, com 260 projetos que dialogam com diversas linguagens artísticas, como dança, circo, música, escrita criativa, artes visuais, literatura, capoeira, teatro, foto e vídeo, e tecnologia.

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Foto: Diário de Suzano

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