* Da redação *
Entre os dias 18 a 21, acontece a terceira edição do Festival Literário de Extrema, no Sul de Minas Gerais. O evento homenageia Clarice Lispector e tem o apoio oficial da São Paulo Review, que fará toda a cobertura da festa.
Nas mesas que discutem literatura no Brasil e a obra da ucraniana estão o jornalista e escritor José Castello; a biógrafa de Clarice, Nádia Gotlib; a filósofa e escritora Marcia Tiburi; e os romancistas Godofredo de Oliveira Neto, Jacques Fux e Paula Fábrio, entre outros.
Este ano, o evento abrirá com a 2ª Mostra de Cinema do Festival, no dia 18, com a exibição de “A Hora da Estrela”, de Suzana Amaral, primeira cineasta a levar a obra de Clarice Lispector para as telas. Amaral estará numa mesa dedicada à sétima arte, ao lado de Walter Carvalho, Fernão Pessoa Ramos e Roberto Gervitz.
“Este ano, vamos refletir sobre a itinerância na literatura, trazendo nomes que estão inseridos no contexto que abrange deslocamentos territoriais. Não poderíamos ter feito melhor escolha ao homenagear Clarice Lispector, já que ela foi uma escritora ucraniana naturalizada brasileira, apresentando uma dicção muito particular, e que possivelmente se reflete não apenas por conta de sua origem, mas por ter sido esposa de diplomata e viajado o mundo”, comenta o curador do evento, o cineasta Marcelo Spomberg.
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A Casa do Escritor Pinhalense “Edgard Cavalheiro”, em Pinhal (SP), acaba de divulgar a programação da IV Semana Edgard Cavalheiro, evento literário que acontece entre 14 e 18 de setembro.
Em sua quarta edição, conta com os escritores Felipe Colbert, Samanta Holtz e Guiomar de Grammont. Participam também os escritores Hugo Sales, Jenny Rugeroni, Leandro Schulai, Lívia Fiedler, Moacir Amâncio, Renata Ribeiro e Silvio Tamaso D’Onófrio.
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Em novembro, nos dias 18 e 19, no Memorial da América Latina, em São Paulo, acontece o Festival do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra (FlinkSampa), com programação recheada de bons autores.
Entre os brasileiros convidados, estão Ana Paula Maia, Ferréz e Paulo Lins. Em âmbito internacional, destaques para Antônio Quino e Maria Celestina Fernandes, de Angola; Futhi Ntshingila, da África do Sul; Glaucia Nogueira, de Cabo Verde; Jean-Paul Delfino, da França; Carlos Moore e Teresa Cárdenas, de Cuba; Kangni Alem, do Togo; e Milagros Carazas, do Peru.
“O pilar central da FlinkSampa está relacionado à luta pelo direito do negro à liberdade física, de expressão individual e coletiva, de exercer qualquer trabalho ou profissão e, sobretudo, ao direito de ir e vir. O negro tem todo o direito de se movimentar em um mundo, embora muitos ainda sejam hostilizados, presos e até mortos, sem razão alguma”, diz José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, promotor do evento em parceria com a ONG Afrobras.
