“Talvez você esteja agora naquele sorriso que misturava tão bem uma elegante e discreta indiferença com certa condescendência muito amorosa diante de nós, os tolos que você nunca deixou de acolher. Só agora te homenageamos devidamente, mas ainda perplexos e incapazes de definir sua arte poderosa. Seu fluxo era muito mais veloz e orgânico do que nossa capacidade de entendimento, porque buscamos bobamente algumas metáforas pueris para cair fora da realidade-realismo. Talvez você odiasse nossas tentativas de entendimento, de enxergar símbolos, alegorias, essa coisa de trocar uma coisa por outra, você que estava muito além, embora costumasse se mostrar sinceramente grato ao nosso blá blá blá. Não conseguíamos simplesmente sentir, ritualizar a presença que nos impõe a palavra errante, cuspindo na cara dos ressentimentos e utopias futuras. A palavra gozosa que acolhe até o contrário mortal. Mesmo para você, estar presente desse modo o tempo todo não foi possível, foi um fardo. Tento imaginar que corpo aguentaria tal rastro de fogo, que era água. Não vou me esquecer: a realidade sempre um passo atrás, beijando os calcanhares desses diálogos de porão. Sua figura de linguagem preferida era outra, você é um mestre da personificação, tudo se humaniza na sua verve, a sarjeta, um caco de vidro, o escorpião no fundo de um copo, um sopro, uma fresta, até mesmo um conceito abstrato; nada era metáfora, tudo era a mais pura vida tentando se sublevar do pó magicamente personificado, enfim liberto das pessoas-objeto. Você praticou essa inversão digna dos maiores feiticeiros. Só agora percebo, mesmo tendo tido o prazer de conhecer a carne por trás do livro, o olhar monástico escondendo a embriaguez por trás da palavra rebelde. Você foi até o limite da Juventude para descobrir que ela não existe, e talvez tenha sido esse o fundo do qual não tenha querido voltar. Chegou no limite mortal da idade crística, você que fugiu de uma família violentamente evangélica, de um casamento quase perfeito, do conforto de um lar feito à sua imagem e semelhança. Sua garganta era sempre uma ferida aberta, a voz rasgada, a coisa que não cabe na vida que nos reservam, embora com uma gentileza tão autêntica que nem precisava ser insincero ou hipócrita. Quando você não soube mais o que me dizer, apenas me beijou, me mostrou que podíamos ser iguais, lábios nos lábios, na mais profunda amizade. Obrigado por me dar seus livros futuros num beijo simples, obrigado por me mostrar que deve haver um mundo em que caibamos em nosso próprio corpo. Sim, eu via que você também não se cabia. Era urgentemente direto, inquietantemente silencioso ou repentinamente xamânico. Que sorte a minha ter a sua admiração, se bem que acho ser apenas uma invenção do seu amor. Deu certo: não vamos te largar. Sinto muito, mas você não vai morrer. Vai nos aguentar por muito tempo ainda. Espero que esteja bem agora.”

 Alexandre Rabelo

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“A vida é feita de som e fúria, dizem. Onde acaba um e começa o outro? Onde começa outro e acaba o um? A vida pode ser feita apenas de som? De fúria já saímos do ventre, deveria bastar mas não, o mundovida ainda joga um caminhão adicional deixando claro que apenas som nunca será o suficiente.

Qual som da fúria? Ou a fúria já um som em si? Então, em qual cacofonia nos entendemos? Onde estão os arautos que sabem rotular, definir, distinguir e nomear todos os sons e todas as fúrias? Através de letras e músicas e versos e prosas e choro e riso e gozo e tudo mais que é fluído, fluente e preenche o que a gente tem de vazio até o final quando devolvemos o copo meio cheio-vazio para seja lá o que for.

Vazio de novo. Igual nascemos. Vazios. Vamos enchendo na vida. Vamos acumulando. E você começa, em certo ponto, a olhar para trás (porque olhar para a frente é medo, a distância encurta e já se pode ver o final ali na esquina) e a fazer conta de tudo que teve, nunca teve, nunca vai ter, perdeu, achou que tinha, essa coisa humana de ir tapando os buracos com fita adesiva e a conta não fecha e você percebe que ela não fecha porque faltam números, detalhes, termos para fazer a equação funcionar, o X da questão, raiz quadrada, dízima, pi e aí como faz pra dar soma zero?

Eu ia escrever sobre você. Sobre sua música. Sobre sua escrita. Sua arte. Ia fazer uma elegia dessas de brotar fontes nos olhos. Não fiz. Como dizer que você não vai ler? Que você não vai ouvir? Que você não vai estar? Não digo. Deixo aqui esse pequeno desabafo que deve fazer algum sentido no lugar onde você mora agora porque aqui, colocar sentido não faz mais sentido…”

 Alexandre Willer

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“No meu altar você terá um porta-retrato, meu amigo. A noite azul em que o vi, de carne e osso, de voz tranquila, numa São Paulo suja e bêbada, ladeados nós por bares e prédios, essa noite ficará na minha memória, assim como ficarão suas letras, seus personagens, seus pensamentos.

Agnaldo de Assis Nascimento detinha a força, a altivez, o brilho e a velocidade de um alazão. Nascido em Diadema, foi autor de um romance que merece firmar-se no cânone paulista, nacional, nas fuvests e enems, altares e corações.

Agnaldo não carregava o sobrenome do nosso bruxo à toa, ele poderá de fato ser chamado de Machado On Acid um dia, porque ele sabia olhar muito bem. E ler também. Em “Horses” (2019) há samples de todos os grandes ocidentais, mas Agnaldo também compunha com um timbre particular, sobretudo pela profundidade a qual sua prosa chegava, os níveis subterrâneos que só os gênios alçam, as camadas da linguagem que só aqueles que enlouquecem têm acesso. Agnaldo de Assis Nascimento, com muito êxito, mostrou-se um grande ocidental, um grande escritor brasileiro.

Para Borges, a literatura é uma maneira dos homens alcançarem a imortalidade, pois através dela a alma sobrevive ao corpo. Amigo, sei que agora você corre, corre na alvorada veloz, que A Cidade do Meio do Caminho não lhe trouxe as palavras de volta, eu sei que agora você deve estar escutando “a música sem instrumentos”, porém saiba que, aqui, você ainda ecoa e às novas décadas sempre soará.”

Andreas Chamorro

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“Sua ausência mostra o quanto palavras são insuficientes.

Escrever sobre o seu coração e o que você significa é algo que não cabe em sequência de frase alguma, por mais que eu me esforce.

 

[Rios e oceanos inundam as minhas terras].

 

Quero honrar a sua existência e a sua arte em todas as mesas que eu me sentar ao lado de gente que eu amo, todas as vezes que a noite for boa e longa, sempre que um som ou texto atravessar a minha alma a ponto de causar revoluções.

 

Te amo, Gui. Você é pra sempre.”

 Cristina Judar

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 “Parecia que eu estava sonhando com pessoas que haviam se transformado em cavalos selvagens, mas estava mergulhado no carrossel underground em “Horses”. Cada linha era uma disparada galopante em um terreno sem fim. Em verdade teve um fim, em Veneza, depois de um longo percurso de procura pelos becos e inferninhos de São Paulo. Nesse labirinto de palavras que encontrei o Gui Nascimento. Ali, falante na escrita, calado no real, genial nas metáforas, sensível com o próximo. Você me deixou a reciprocidade literária tão rara. Nos lemos, nos encontramos no labirinto das palavras. Viva aos seus horses em Marte sob a influência de áries. Até algum dia.”

 Daniel Manzoni

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 “Dionísio

 

Dionísio! Chama Agnaldo! Volta!

Passaste da linha avermelhada

Com suas patas curiosas

Cheirando postes e encruzilhadas

Desviando-se de cacos de garrafas

Pinos de cocaína

Oferendas outras, dentro da noite.

Mas os dois seguem

Antes que a cidade se mova na janela do ônibus

Do café que chega ao balcão do bar

Das mensagens aos amigos perguntando se eles chegaram bem em casa.

Dionísio, pergunta Agnaldo,

Que conselho daria para quem passou dos trinta?

Abrir as janelas ao amanhecer?

Quebrar copos?

Ou seguir na direção dos sonhos

De uma orquestra e suas melodias?”

 Franck Santos

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 “O que me aproximou de Agnaldo foram os livros, naturalmente. Ficamos amigos sem nunca ter apertado as mãos, ele em SP, eu em PE. Isso não importava. Eu não sabia onde ele morava. Esse ano ele me mandou um de seus livros, Horses. Chama a atenção o estilo forte, passional, cuidadosamente poluído. Cheio de referências que transpareciam sua paixão por literatura, sua bagagem de mochileiro desse mundo, não qualquer pedantismo. O desgrém rigoroso de sua prosa é uma prova de habilidade do artífice e de desconforto manifesto do indivíduo perante a vida como é, e tal como está. Há nela um relampejar de crinas de cavalos que avançam a todo galope para a vida ou para a morte. Na praia também se está à beira do abismo. É lícito ter esperança, eu espero que você continue, Agnaldo. Você escreve muito. Talvez a gente fique embaixo de um neon conversando com deus.”

João Paulo Parisio

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 “Pode ser prepotência minha, mas sou muito pedante para gostar de um livro ou de um autor. De quando em quando tenho uns deslumbramentos. Com o Agnaldo foi um susto assim. É um encantamento mesmo, eu acredito que sim. Por mais que haja comprometimento e esforço, existe também um feitiço, uma luz que você não sabe de onde vem mas que está sobre você no momento desse encontro-deslumbre. Cada palavra escrita pelo Agnaldo faz parte do feitiço, e no fim já estamos perseguindo essa luz na espera de encontrar uma resposta para o que aconteceu. É tesouro porque não é fácil ser deslumbrado, quando isso acontece, precisamos agarrar a chance; palavras existem aos montes, mas a ordem certa para o feitiço poucas vezes é atingida. E ainda que seja triste pensar que uma hora ou outra as palavras se esgotam, a obra do Agnaldo estará aí para novos encontros, nunca os mesmos, sempre um feitiço diferente.”

João Victor Barbosa

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 “Libertem os cavalos,

Despeçam-se dos homens e de seus amores dobres,

Deem de comer aos gatos que correm famintos,

Não silenciem os cães.

 

A guitarra foi encoberta,

A bateria, encostada ao lado do pano branco;

Abafaram-se as lágrimas:

Lembranças, coroas e flores.

O cortejo vai passar!

Deem espaço à dor que não avisa:

Chegou a hora, ninguém pede lugar.

 

As aves deixaram de cantar por um dia, hoje;

Por um instante as feras abandonaram o poder e o brado:

Ontem Marte saiu de órbita, amanhã risca-se áries do mapa.

Ele se foi! Foi-se! Foi.

Em breve vai ser terceiro dia: mentira e ressurreição.

Não mais confiaremos nessa eternidade devota!

Nos subúrbios, a terra fustiga os olhares.

 

Vistam-se de novo como Lua, nus.

Retirem o fardo, removam a armadura.

O amuleto de sorte está de preto, o signo é nosso luto.

Foi! Foi-se! Ele se foi.

Outra vez, mais três dias: não cessa essa conta.

Devíamos ter uma chance, uma vez, assim parar as perdas.

Não mais predicaremos nossa perenidade vadia!

Ontem nossa gente morre, hoje não contou com ninguém,

Amanhã, sem que Deus veja, desceremos ao leito, bêbados.”

 Josué Souza

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“Com tantas nulidades sendo louvadas, é realmente triste a perda de um grande escritor como ele, um raro entre os raros, tive a oportunidade de expressar a ele minha admiração profunda por seus livros em um encontro ano passado ‘Você escreve seguindo o mesmo ímpeto que guiava James Joyce e chega a lugares, pulsações e ritmos que pouquíssimos autores conseguem’ disse na ocasião e ele timidamente me respondeu ‘Você sabe que esse lugar é um deserto’. E depois de um silêncio curto completou :

‘Então nós somos flores do deserto!’ ”

Marcelo Ariel

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“Não conhecia Agnaldo presencialmente, éramos amigos da internet, ainda que trocássemos likes e comentários, minha admiração pelo trabalho artístico dele era verdadeira, uma pena ele nos deixar tão precocemente.”

Marcelo da Silva Antunes

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 “Conheci o Gui Nascimento em 2015 quando voltei a organizar minha oficina literária no Bixiga, era na sede da editora Alameda e lembro que ficava em frente ao, na época,  espaço Cemitério de Automóveis do Mário Bortolotto. Um grupo só de rapazes, jovens autores todos, Gui me tocou com seu talento incrível,  seu pique, o fluxo narrativo que poucos conseguem acompanhar e produzir esteticamente e eu, a velha mestra deslumbrada. Daí mudamos pra 13 de maio, ele firme no grupo, já estava escrevendo Horses, um fragmento aqui e ali, mas sempre tinha algo estranho,  uns silêncios,  umas hesitações distantes,  umas ausências presenciais: no Facebook eu lia os textos que ele postava já morando aqui em Carrancas, Minas, no sítio retirada posto a pandemia. Ele ainda pintou no meu Estúdio Online pra falar de Horses, recém lançado, e fazer leituras: havia entre nós uma imensa,  profunda cumplicidade literária, talvez estilos afins e agora isso: ele se manda definitivamente e outra: sem ninguém pra ocupar o mesmo buraco de ar, Gui, meu querido, essa não te perdoo mesmo, meu amigo tão querido, porque você é o absolutamente outro, um desconhecido, um deus remoto, um adeus.”

 Marcia Denser

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“Conheci o Gui em 2011 e nossa amizade se moldou e se solidificou de maneira rápida. Na época, o Gui estava finalizando seu primeiro livro — não publicado — e pediu que eu lesse e oferecesse a ele minhas impressões. Foi após aquele primeiro livro que descobri a profundidade do garoto de 22 anos, que tinha uma alma muito mais madura do que seus olhos demonstravam. Passei então a dizer ao Gui que queria devorar sua alma, dissecá-lo, para poder entender como ele já escrevia de forma tão bela e impactante.

O Gui costumava dizer que eu era seu leitor número um e um grande apaixonado – o que de forma alguma foge da verdade. Com o passar dos anos, no entanto, fui entendendo que a palavra do Gui não precisava ser dissecada, mas sim apreciada, lida com calma e, acima de tudo, sentida. Não se trata de um mergulho no escuro, mas sim a adoção de um olhar embevecido em emoção e força diante do alvorecer. A prosa vez ou outra ganha tons de poesia, resultando em uma composição sonora que digladia com silêncios necessários e urgentes. O Gui escritor é um maestro da “fúria-calma”, e o resultado de sua obra é uma construção que não exige entrega do leitor, mas oferece arrebatamento a quem a experimenta.”

Marco Gomes

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“A morte de Agnaldo de Assis Nascimento me pegou de surpresa na noite desta quinta-feira. Longe das redes sociais há meses, a notícia chegou até a mim tardiamente. Já havíamos conversado algumas vezes sobre livros – os nossos e de outros autores –, mas não o conhecia pessoalmente, o que não impediu que eu fosse acometido por uma tristeza profunda e dolorosa ao tomar ciência de sua partida prematura.

​Quando um escritor da nossa comunidade LGBTQIA+ morre, também morremos um pouco, porque a literatura, a militância, os projetos e causas comuns, a esperança de um mundo mais justo e solidário, tudo isso de certa forma nos une e nos fortalece. E quando um de nós parte cedo demais o luto e a comoção são inevitáveis.

​A morte de Gui Nascimento (aqui peço licença para referir-me a ele dessa forma carinhosa) é ainda mais impactante e incompreensível por tratar-se de um escritor tão jovem, talentoso e que prometia muito mais livros e reconhecimentos, como o aclamado “Horses” e o Prêmio Paraná de Literatura 2021 pelo romance “Marte em Áries”.

​Gui fará falta, mas sua breve passagem por essa terra deixa para os amigos e leitores, além de sua arte, boas lembranças e sentimentos de aquecer o coração, o que só as almas gentis e evoluídas conseguem.

​Ao seu marido Alan Mazoni, transmito os meus mais sinceros sentimentos e minha solidariedade.”

Mike Sullivan

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“Em 2019, eu disse numa publicação do Instagram, ao ler o romance do Gui: ‘Gui, olha só: não se dobra, não. Continua. Escreve. Se eu fosse alguém importante e com a palavra dona de muitos meios colocaria teu livro nas gôndolas das livrarias e nas matérias dos jornais. Escreve, Gui.‘

 

Fiquei tocado com o poder da arte que ele fazia. E ficava indignado porque não via o livro (e os escritos) do Gui ganhando um espaço gigante. Como é que uma escrita assim não ganhou tudo? Acho que se eu tivesse voltado ao apartamento dele, algum dia, eu continuaria repetindo, para além das redes sociais: Continua, continua.

Fica a força da arte e suas transformações. Obrigado, Gui!”

 Raimundo Neto

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“Agnaldo Nascimento, autor de Horses e do premiado Marte em Áries, também músico (e eu admiro tanto, tanto quem faz música!), amável e querido colega de partilha desse nosso tempo. Pouco nos falamos, mas foi o suficiente pra sentir seus olhos com propriedade única e sua voz quieta, dessas vozes que amaciam toda a dor a volta pra transformar em criação. Tua palavra fica viva em nossa comunidade, Gui, e tua memória, entre nós, nos faz levantar a cabeça por ti, por teus e nossos sonhos de um mundo com mais igualdade.”

Rodrigo de Roure

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“Agnaldo foi uma presença indomável no cenário da produção literária brasileira contemporânea, um escritor revolucionário em sua arte, que soube, como só ele, capturar a aura de uma juventude selvagem em busca de liberdade. E é assim, livre e corajoso, que será lembrado por quem tiver a sorte de conhecê-lo, as luzes de seu carrossel narrativo punk a iluminar para sempre o passado, o presente e o futuro da nossa literatura.”

Tamy Ghannam

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“Era sábado, dia de pastel de feira, anúncios do final de semana. Naquela noite, assisti à Live com Agnaldo Nascimento e Dani Manzoni. No encontro, o autor de HORSES e de MARTE EM ÁRIES comentou sobre a sua base, projeto, temas presentes em sua escrita. Destacou a solidão, o sofrimento, a busca de si. Ao revelar a importância da poesia para outros gêneros, disse o seguinte: “a poesia extrai o sumo da palavra”. Era o final da semana, do mês, de um ciclo para o literato, vocalista, guitarrista. Hoje é segunda-feira, as cavalgadas ecoam. É possível sentir.”

Thiago Loureiro

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 “Intensidade e singularidade, isso é uma das coisas que o Gui tinha em seu trabalho. Essa mesma intensidade estava na humanidade com que ele tratava o mundo, com que ele tratava os momentos e, com certeza, isso o levará adiante para todas as gerações que o conhecerem. Cada palavra do Gui sangrava, em mim, em você e nos tornava um corpo só. Únicos.”

Wanderley Montanholi

 

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