Jogo de cena

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A morte de um boticário francês na fictícia cidade pernambucana de Mangueirinhas desencadeia uma sucessão de outros crimes aparentemente provocados por assombrações do folclore nordestino, levando a pacata população local a um estado de histeria coletiva. Para solucionar  tais crimes, a jovem delegada da cidade precisa superar as desavenças que cultiva com o filho de seu padrasto, um famoso historiador que regressou à cidade, mas renega o parentesco e as origens. Em busca de pistas acerca dos crimes e de um livro secreto deixado pelo boticário, eles percorrem desde os sebos do Recife Antigo aos sofisticados ambientes de Paris, destacando-se nessa narrativa as passagens narradas dentro da Catedral de Notre Dame, com direito a revelações de segredos históricos  ocultos em sua ornamentação. Entretanto, as mortes também parecem ter conexões com estudos de alquimia, computação avançada e contrabando de minérios brasileiros.  Além disso,  eles estão sob a mira da mais poderosa sociedade secreta do mundo, que parece tentar impedir a todo custo que a verdade venha à tona.

Jogo de cena, de Andrea Nunes (Cepe, 327 págs.)