Literatura

Rafael Gallo (foto) convida para o evento de lançamento de seu novo romance, Dor fantasma, no Rio de Janeiro, amanhã, 31/03. Será na Livraria da Travessa de Ipanema (R. Visconde de Pirajá, 57), a partir das 19h. O livro ganhador do Prêmio José Saramago 2022  traz Rômulo Castelo, pianista virtuoso e extremamente obcecado pela perfeição. Seu grande objetivo é apresentar ao mundo sua interpretação de Rondeau Fantastique, conhecida como a peça intocável do compositor húngaro Franz Liszt. No entanto, a dedicação que confere à sua busca pela excelência em nada se assemelha ao trato cruel e indiferente com sua família, seus alunos e com todos ao redor. Até que um acidente ocorre, e entre a busca da perfeição e o embate com o real, um destino trágico se impõe. Em som e fúria extraordinários, Dor fantasma compõe uma tragédia envolvente que conta a história da derrocada de um sujeito, um romance de metáforas incisivas, feito com zelo e rigor. No Brasil o livro foi lançado pela Biblioteca Azul.

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Entre os lançamentos da Intrínseca de abril, destaque para Peitos e ovos, de Mieko Kawakami, eleito um dos 10 melhores livros de 2020 pela Time, o livro narra a jornada íntima de três mulheres de diferentes idades em busca de paz e de um futuro sobre o qual elas possam exercer algum controle. A autora mistura criatividade estilística, humor ácido e profundidade emocional para contar esta história cujo cerne gira em torno de questões femininas contemporâneas no Japão — e em todo o mundo.

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Em seu aclamado romance de estreia, Deepa Anappara retrata a busca por crianças desaparecidas na Índia metropolitana através do olhar de um menino. Publicado em mais de vinte países e eleito um dos livros do ano por veículos como The New York TimesThe Washington PostTime e NPR.

Baseado em incidentes reais, Os detetives da Linha Púrpura (Companhia das Letras) combina suspense e emoção ao tratar dos frequentes desaparecimentos de crianças indianas. Ao capturar a resiliência, a alegria e a vivacidade de seus personagens ficcionais a partir da narração de Jai, Deepa Anappara nos faz lembrar que por trás dos números há sempre um rosto ― e uma história.

Teatro

25 anos de sonhos, resistência e coragem. O Galpão Cine Horto chega a 2023 com mais de 3 mil apresentações, mais de 10 mil espectadores anualmente e mais de 250 mil pessoas em sua trajetória. Milhares de estudantes, artistas, técnicos, centenas de grupos e de empregos diretos e indiretos gerados. E, evocando a memória da constelação de artistas e espectadores que brilharam em seu um quarto de século de existência, o centro cultural do Grupo Galpão comemora mais um ano de vida e sua continuidade como um dos espaços que mais estimulou a formação e produção artística em Minas Gerais e no Brasil.

 Hoje (30 de março), às 19h30, haverá uma cerimônia para a abertura da programação de 25 anos do centro cultural, no Teatro Wanda Fernandes, com a participação do Grupo Galpão e a presença de artistas e pessoas que fizeram e fazem a história do GCH, além de representantes políticos e da cultura no país, como Maria Marighella, presidente da Funarte.

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Artes

A Gomide&Co participa da 19ª edição da SP-Arte, que acontece de 29 de março a 02 de abril, no Pavilhão da Bienal. A galeria apresenta uma seleção que explora a riqueza de obras forjadas através de elementos provenientes da terra, com especial atenção para o universo da cerâmica.

São mais de 70 obras, de 30 artistas: Adriana Varejão, Amadeo Luciano Lorenzato, Anna Maria Maiolino, Ayla Tavares, Barrão, Celeida Tostes, Dan Coopey, Emanoel Araújo, Francisco Brennand, Lucio Fontana, Julia Isidrez, José Resende, Kimiko Suenaga, Lygia Clark, Lenora de Barros, José Leonilson, León Ferrari, Maria Cheung, Marcelo Cipis, Megumi Yuasa, Maria Lira Marques, Mira Schendel, Miguel dos Santos, Akinori Nakatani, Pedro Caetano, Paula Juchen, Raphaela Melsohn, Solange Pessoa, Tiago Mestre, Ulisses Pereira Chaves.

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Cinema

Dirigido pelo cineasta indígena Takumã Kuikuro, produzido por Nathalia Scarton e pós-produzido pela O2, o filme “A febre da mata” denuncia as queimadas na Amazônia e faz parte da antologia “Interactions – When Cinema Looks to Nature” com outros onze diretores – entre eles Isabella Rossellini, Anne de Carbuccia, Idrissa Ouédraogo e Faouzi Bensaidi. “Nós conseguimos fazer um filme muito forte com imagens que fazem primeiro o espectador se conectar com a Amazônia e com os povos indígenas daquela terra, e depois se deparar com o terror — a devastação da nossa floresta e dos nossos animais”, comenta o diretor Takumã, cuja obra foi apresnetada esta semana no Cine Sesc.

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