Ser republicano no Brasil, de Heloisa Murguel Starling (Companhia das Letras, 376 págs.). Ensaio de história e ciência política que resgata o percurso das ideias de república no Brasil Colônia e a trajetória formativa da incipiente cidadania antes da Independência. As conjurações de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, entre outras, são reinterpretadas em contraste com a República instituída pelo golpe militar de 1889.

Refúgio no sábado, de Míriam Leitão (Intrínseca, 288 págs.). Em suas crônicas, a jornalista e escritora aborda conversas com os netos, a tristeza, a saudade, as amizades, a música e a poesia, entre outros assuntos.

As horas esquecidas, de Chico Mendonça (Quixote + Do Editoras Associadas, 160 págs.) Trata-se do primeiro livro do jornalista mineiro. Seus 36 contos estão na divisa entre o universo comum, ao nosso redor, e a vida, simbólica e intuitiva, metafísica. Ao relatar experiências em permanente reflexão, o autor toca onde a alma descansa. Puro deleite.

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Afonso Borges é gestor cultural e criador do ‘Sempre Um Papo’ e do ‘Fliaraxá’. É comentarista da CBN Belo Horizonte, com o programa ‘Mondolivro’. É também escritor, autor de Olhos de carvão

 

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