Às vésperas do 81º aniversário de Caetano Veloso, publicamos um dos ensaios do livro Lamber a língua – Caetano 80 (no prelo da Folhas de Relva Edições), organizado por Márcia Fráguas, Enzo Banzo e Leonardo Davino. 

A obra reúne as conferências apresentadas no simpósio Lamber a língua: Caetano 80 anos, realizado no Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em 8 de agosto de 2022 – um dia após Caetano Veloso completar seu octogésimo aniversário. No evento, celebravam-se não só a vida e a obra de Caetano, como também o retorno aos encontros acadêmicos presenciais (para muitos, o primeiro desde o início da pandemia).  

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“Tempos sombrios se aproximam para meu país” –Caetano Veloso e o testemunho do exílio, 50 anos depois

* Por Márcia Cristina Fráguas *

 “Muitas pessoas aqui dizem que pretendem ir viver no exterior se o capitão vencer a eleição. Eu nunca quis viver em nenhum outro país senão o Brasil. E não quero agora. Fui forçado a viver no exílio uma vez.   Isso não vai voltar a acontecer. Quero que minha música, minha presença, seja uma resistência permanente a qualquer traço antidemocrático que possa sair de um provável governo Bolsonaro.”

Caetano Veloso, 2018, s/p.

Em artigo escrito para o The New York Times, na véspera do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 2018 e republicado no dia seguinte, domingo do pleito, no  jornal Folha de S.Paulo, sob o título “Tempos sombrios se aproximam para meu país: No final dos anos 1960, a ditadura militar prendeu e encarcerou muitos artistas e intelectuais. Eu fui um deles. Os militaristas estão de volta”, Caetano Veloso evoca a permanência de acontecimentos passados no  ano de 1969, que estavam a rondar a vida política brasileira, como um espectro vivo, muito vivo. O trecho destacado na epígrafe desta introdução é o último parágrafo de seu texto e condensa diversas implicações que acabariam por se tornar realidade com a vitória do capitão e seu governo civil apinhado de generais. De fato, inúmeras pessoas – de intelectuais e políticos ao cidadão comum – deixaram o país, errando cegos pelo continente e para além dele, distantes de uma terra na qual não mais se reconheciam, como na antiga canção de                       Chico Buarque Vai passar.

Caetano Veloso, no entanto, cumpre a promessa e faz com sua música, seu discurso e sua ação uma forte oposição às crescentes investidas antidemocráticas do governo eleito em 2018, além de reafirmar constantemente sua crença em um futuro à altura do Brasil. De 2017 em diante, o compositor tem sido colunista colaborador no canal Mídia Ninja do YouTube, tendo entrevistado personalidades como Roger Waters, ex-líder da banda inglesa de rock Pink Floyd, durante sua ruidosa passagem pelo país no período pré-eleitoral de 2018; também o intelectual português Boaventura de Sousa Santos e o historiador Jones Manoel – que o fez repensar sua simpatia pelo liberalismo –; além do pastor progressista Henrique Vieira; os músicos baianos Baco Exu do Blues e Russo Passapusso; o filósofo Mangabeira Unger; e  Fernando Haddad, candidato ao governo do estado de São Paulo em 2022, entre outros.

O ano de 2020 trouxe ao Brasil a pandemia da Covid-19 e a reclusão de músicos e artistas, impedidos de se apresentarem em shows presenciais. A partir de março,  iniciou-se um fenômeno de profusão de lives, apresentações ao vivo transmitidas pela internet, sem plateia presencial, um meio encontrado pelos artistas de manter contato com o público. A princípio, Caetano Veloso se manteve reticente em aderir a esse novo formato, mas Paula Lavigne, esposa e empresária do compositor, abastecia as redes sociais diariamente com pequenos vídeos domésticos nos quais tentava convencer Caetano a se apresentar on-line.

Finalmente, em 5 de junho, no Dia Mundial do Meio Ambiente, o cantor participou de uma conversa com o jornalista André Trigueiro, entremeando o diálogo com algumas canções acompanhadas do violão. A tão esperada live aconteceu no dia 7 de agosto, aniversário de 78 anos do compositor, que se apresentou acompanhado pelos três filhos. Houve, ainda, mais uma transmissão, por ocasião do Natal de 2020. Em todas as apresentações, Caetano Veloso comentou a situação política do país, relembrou os anos tropicalistas e mencionou o exílio.

Essas aparições funcionaram como amostras do intenso ciclo de entrevistas que seria iniciado no dia 4 de                     setembro de 2020, com a participação no programa Conversa com Bial, transmitido pela Rede Globo de Televisão, por ocasião do lançamento do documentário Narciso em férias, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, exibido no dia 7 de setembro no Festival de Veneza  e, em seguida, na plataforma de streaming Globoplay, aproveitando o simbolismo da data. No  documentário, Caetano Veloso expôs pela primeira vez de viva voz um testemunho sobre a experiência da prisão em dezembro de 1968, logo após o Ato Institucional nº 5 ter sido decretado pela ditadura comandada pelo general Costa e Silva.

A ideia do filme partiu do antigo desejo de Caetano de publicar em separata o capítulo “Narciso em férias”, incluído em seu livro Verdade tropical (1997). Em 2017, quando completou 20 anos de lançamento, a obra recebeu uma nova edição, revista e ampliada, contendo um prefácio em que Caetano Veloso cita a crítica feita pela dançarina Maria Esther Stockler, para quem “o único capítulo que diz tudo é o capítulo sobre a prisão” (Veloso, 2017, p. 45), a fim de aconselhar a seus jovens leitores:

Se quem está me lendo é uma ou um jovem que vê esse livro pela primeira vez, aconselho que, assim como veio a este parágrafo, vá direto ao capítulo intitulado “Narciso em férias”. Ele poderia ser um livro independente. Nele há tudo o que no resto do livro aparece em tom de ensaio […]. Então, já que não o temos ainda em separata, cara jovem, leia-o como se fosse um livro menos longo e melhor que este. (Ibid., p. 44,45.)

A edição de Narciso em férias, lançada em 2020, inclui trechos facsimilares da descoberta do historiador Lucas Pedretti, que encontrou no Arquivo Nacional o dossiê dos militares sobre o compositor, vigiado pelos agentes da ditadura desde 1966, utilizado no processo que culminou na sua prisão. No documentário homônimo, Caetano Veloso lê alguns trechos de seu interrogatório e se diverte com algumas classificações feitas pelos militares, caracterizando-o como “um cantor de música de protesto de cunho subversivo e desvirilizante”[2]. Além do livro e do filme, um podcast foi lançado nos principais tocadores de streaming, com comentários de Caetano Veloso a respeito das canções que foram marcantes durante sua experiência no cárcere, além da regravação de Hey Jude, dos Beatles, feita especialmente como single para o lançamento do documentário. Perguntado sobre qual foi o peso político na decisão de falar sobre a prisão num documentário que havia sido gravado às vésperas do primeiro turno das eleições de 2018, Caetano responde: “Na decisão não teve propriamente um peso grande, mas a coincidência do estado político em que estamos no Brasil é significativa e eu acho que é como se fosse assim uma conversa oportuna[3](grifo nosso).

Jaime Ginzburg observa que o autoritarismo e a violência estão na base do processo de  formação histórica do Brasil, o que tornaria pertinente questionar qual é o papel desses elementos nas concepções estéticas surgidas na cultura brasileira. Em seu livro Crítica em tempos de violência, ao descrever a violência constitutiva como tributária do escravismo, da tradição patriarcal e de regimes essencialmente autoritários, como duas ditaduras no século XX, a de Vargas e a dos militares, Ginzburg ressalta a importância de colocar em constante debate a memória socialmente construída. No Brasil, opera-se uma política do esquecimento, que só reforça aspectos desse autoritarismo constitutivo no presente:

Embora tenhamos formalmente deixado os regimes ditatoriais, uma série de condutas, correntes ideológicas, padrões comportamentais e valores morais consolidados dentro desses regimes se desdobraram e difundiram, atingindo a sociedade brasileira até o presente momento. Ocorreram mudanças, mas estas não são suficientes para eliminar as fantasmagorias e seus resíduos, que constantemente reaparecem. (Ginzburg, 2012, p. 221.)

São fantasmagorias desse tipo que estão presentes na epígrafe da introdução desta comunicação. Estão ali sublinhados os militares na figura do capitão, o exílio do compositor, que jamais quis morar fora de seu país, a prefiguração de outras dispersões que estavam por vir, a necessidade constante de reafirmar a luta por direitos e pela democracia em um país que mantém um compromisso frágil com o acerto de contas com o próprio passado.

Ainda, Caetano relata que foi na cela de uma cadeia que ele passou a ter “uma medida da exclusão dos pobres e dos descendentes de escravos que a mera estatística nunca me daria” (Veloso, 2020, p. 79).

O historiador Marcos Napolitano explica como o processo de abertura política no Brasil apresentou particularidades que contribuíram para que se enfraquecessem as demandas por justiça diante dos abusos cometidos pela ditadura militar contra os direitos humanos e as liberdades civis:

A transição brasileira foi longa, tutelada por militares, com grande controle sobre o  sistema político, apesar do desgaste de anos ocupando o poder do Estado. Foi altamente institucionalizada na forma de leis e salvaguardas. Foi negociada, ainda que as partes fossem assimétricas, posto que os civis liberais e moderados foram ganhando espaço paulatino no sistema político até voltarem ao Poder Executivo federal, em  1985. Além do mais, a hegemonia liberal e moderada, nesse processo, neutralizou as demandas por justiça da esquerda atingida diretamente pela repressão, (Napolitano, 2015, p. 323.)

Essa memória essencialmente liberal, construída sobre a ditadura e sua anistia “ampla, geral e irrestrita”, produziu consequências graves, que nem mesmo a Comissão da Verdade instaurada pelo governo Dilma Rousseff conseguiu sanar. Os crimes da ditadura não só não foram punidos, mas também foi criada, ao longo da segunda década do século XXI, no terreno das disputas de narrativas sobre a memória da ditadura militar, a ideia da legitimidade da tortura, da prisão e da morte daqueles que se insurgiram contra o regime. Por isso, Jeanne Marie Gagnebin afirma que há, de fato, uma política de esquecimento no Brasil sobre a ditadura militar, cujo sintoma principal seria uma lei de anistia feita para “reconciliar a família brasileira” e que nunca foi abolida, mas teve sua validade ratificada pelo Supremo Tribunal Federal (Gagnebin, 2014, p. 253-254). Os responsáveis pelas mortes e pelas torturas          jamais foram culpabilizados ou punidos, as vítimas são tratadas como exceção, e criou-se a ideia de uma “ditabranda”:

Conclusão: a ditadura brasileira, tantas vezes celebrada como ditadura suave (tal qual no infame jogo de palavras entre “ditadura” e “ditabranda”), porque não assassinou um número tão grande de vítimas como seus ilustres vizinhos, não é somente objeto  de uma violenta coerção ao esquecimento, mas também é um regime que se perpetua, que dura e contamina o presente (ibid., p. 255).

Para Gagnebin, o resultado disso é um passado que não cessa de retornar no presente, posto que não foi realmente elaborado, e que vem acompanhado de uma memória pervertida que só faz perpetuar a violência. Daí a necessidade de pensar formas de luta contra tamanho esquecimento. Neste sentido, compreender como essas questões se articulam a concepções estéticas na cultura brasileira é de suma importância para clarear a memória coletiva.

Ao nos convidar para essa conversa oportuna, na qual Caetano Veloso expõe seu relato sobre a experiência da prisão e do exílio que se seguiram imediatamente após a decretação do AI-5, o compositor, munido de sua música e de sua memória, de fato se coloca como uma resistência ao avanço de ideias e práticas antidemocráticas que vicejaram no Brasil de 2018 em diante.

A respeito da função da narração da experiência no trabalho de luto dos exilados, Beatriz Sarlo assinala que:

A narração da experiência está unida ao corpo e à voz, a uma presença real do sujeito     na cena do passado. Não há testemunho sem experiência, mas tampouco há experiência sem narração: a linguagem liberta o aspecto mudo da experiência, redime-a de seu imediatismo ou de seu esquecimento e a transforma no comunicável, isto é, no comum. A narração inscreve a experiência numa temporalidade que não é a de seu acontecer (ameaçado desde seu próprio começo pela passagem do tempo e pelo irrepetível), mas a de sua lembrança. A narração também funda uma temporalidade, que a cada repetição e a cada variante torna a se atualizar. (Sarlo, 2007, p. 24-25.)

Além do testemunho em livros e documentário, há a dimensão da obra fonográfica produzida durante o período da prisão domiciliar em Salvador e do posterior exílio londrino, composta pelos discos Caetano Veloso (1969), conhecido como “o álbum branco do Caetano”, em referência ao disco do grupo The Beatles lançado no ano anterior, ambos com suas capas brancas, e que teve seu processo de composição marcado pela experiência do encarceramento do autor; Caetano Veloso (1971), o primeiro gravado no exílio londrino, cujas fotografias de capa mostram o semblante abatido do compositor a encarar as lentes do fotógrafo com um olhar triste, porém firme, numa espécie de moldura perfeita para a atmosfera de tristeza e silêncio que permeia as canções do álbum; e Transa (1972), momento em que Caetano reconfigura a rota e traz o Brasil de volta, tanto na sonoridade, como nas letras do disco que apresentam diversas referências, da música popular brasileira à cultura de tradição oral do Recôncavo, urdidas numa trama que entrelaça as línguas portuguesa e inglesa ao longo do disco, como se o fim do exílio se prefigurasse no corpo das canções. Esse conjunto é também um testemunho artístico que permanece atemporal.

Como observado pela historiadora Denise Rollemberg (apud Pezzonia, 2019, p.10-11): “O exílio (também) […] oferece um outro lado: a oportunidade do recomeço e da transformação […] é a possibilidade de renascer – levando a bagagem acumulada –, de construir uma visão ampla de mundo. Alguns dão o salto e adquirem uma autoconfiança inestimável”. Este parece ser o caso de Caetano Veloso. Em entrevista gentilmente concedida por e-mail, no segundo semestre de 2020, durante o desenvolvimento de minha pesquisa de mestrado sobre a poética do exílio em sua obra fonográfica gravada entre 1969 e 1972, Caetano Veloso revela algo de uma profunda capacidade de produzir beleza nos contextos mais adversos, além de uma confiança inestimável, sobretudo no futuro do país. Ao ser perguntado se ainda acreditava que tempos sombrios nos esperavam e de como ele via o Brasil e o mundo nos próximos anos, o compositor me disse palavras que viriam a ecoar, pouco tempo depois, na canção Meu coco, de seu álbum homônimo de 2021:

Muito difícil de responder sensatamente a uma pergunta dessas. Olho pro mundo e acho que os nós são duros. O progresso que veio com o capitalismo e a Revolução Industrial, tudo sustentado pelo liberalismo, levou a uma expansão da riqueza nunca antes experimentada. E à disparada populacional e à bomba atômica. Os homens sobre a Terra são algo hipertrofiado, parecem mostrar-se um agente fatalmente desequilibrador. No entanto, nasci no Brasil, sou mulato e falo português. A projeção dessa aberração exige ambições desmesuradas. Ambições da imaginação. Temos de salvar o mundo. Saber ir além do liberalismo que voltou à moda para reconcentrar a renda. Gosto do professor Agostinho dizendo que no mundo futuro não haverá casamento, monogamia, família – na medida em que                    cada uma dessas coisas significa a mutilação da criança simbólica que é venerada na festa do Espírito Santo. Essa luz que se afirma na soltura do prisioneiro é nosso sinal. Isso significa deixar brilharem os orixás africanos, as palavras do Sermão da Montanha, a divinização sem deus do budismo, o amor livre. Um jeito de corpo que o Brasil deve poder dar. Não nos considero essencialmente autoritários. Cresci no Recôncavo pós-senhores de engenho. Toda a gente era preta, mulata, cafuza e os grupos na praça e na igreja eram formados de peles com tonalidades diversas. Muitos hoje são neopentecostais. Acho bonito. Vivo. Não sei o quanto vamos ter de atravessar de dificuldades para chegar aonde é nosso lugar certo. O preço pode ainda ser muito alto. Mas, como diante do convite de João Gilberto, neste momento o medo não é o que me domina. E sim a determinação de conseguir que nos concentremos para fazer                        o que é nossa missão. O bagulho é doido. Vi [Marcelo] D2 ontem à noite na TV, música boa; ouvi umas palavras de Mano Brown num smartphone sobre um problema concreto essa semana; leio Mangabeira; leio os jornais cheios de coisas ruins; moro no Rio, com esse velho clima de milícias e traficantes; leio Djamila Ribeiro; leio Jones Manoel; ouço Pepe Escobar; vejo Nelson Motta manter-se sempre muito acima do seu único pecado: ter falado mal do  show Cantar, que dirigi com Gal Costa cantando sob os acordes de João Donato; ouço Yoùn com deslumbramento musical; nunca me esqueço de Gabriel, O Pensador; o sertão volta sempre; sertanejos do centro-sul são afirmação de responsabilidade profissional e técnica, muitos chegam ao coração da coisa: passaram pela Axé music; os nordestinos, estes nunca pararam; ouço Zé Ibarra, na Dônica ou com Milton; ouço Zeca Veloso; ouço Dora Morelenbaum; ouço e penso em Thiago Amud; vou parar de enumerar; vejo filmes antigos, filmes novos; leio Losurdo, releio O anticrítico de Augusto de Campos e leio Bruno Paes Manso; sei que o Brasil tem de atravessar a dificuldade que está em sua fundação e encontrar  a grandeza que também está em sua fundação. A economia do conhecimento[4] difundida. A antropofagia sobre a supervanguarda tecnológica. Inteligência sobre a inteligência artificial. Diante disso, importa pouco que o presidente pareça um brasileiro comum e ignorante, que os centrossulinos estejam hipnotizados por ele, que ainda pensemos que militares medíocres sejam o que mais devemos respeitar (há, houve, haverá militares grandiosos como Rondon), o   Brasil inevitável[5] prescinde de correção de erros tolos. Se conseguirmos evitar que o atual ministro do Meio Ambiente[6] acabe com o mundo, vamos salvá-lo.

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LAMBER A LÍNGUA capa frente (1)

Lamber a Língua – Caetano 80, organização de Márcia Fráguas, Leonardo Davino e Enzo Banzo (Folhas de Relva Edições, 206 págs.)

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Márcia Fráguas é Doutoranda em Teoria Literária e Literatura Comparada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Mestra em Literatura Brasileira pelo Programa de Pós-graduação em Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2021).

[2]NARCISO em férias. Direção de Renato Terra e Ricardo Calil. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2020. 1 DVD, 84 min.

[3]CONVERSA com Bial. 3ª temporada, em 04 set.2020. Apresentação: Pedro Bial. Direção: Maria Pia Baffa, Gian Carlo Bellotti, Mônica Almeida. São Paulo: Rede Globo de Televisão. Disponível em: https://globoplay.globo.com/v/8833147/. Acesso em: 8 ago. 2021.

[4]Referência ao livro homônimo de Mangabeira Unger, São Paulo: Autonomia Literária, 2018.

[5]Referência ao livro homônimo de Mércio Gomes, Rio de Janeiro: Topbooks, 2020.

[6]Caetano Veloso se refere a Ricardo Salles, que foi ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro.

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Foto: Rodrigo Oliveira, reprodução

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